Review: iPod Nano 7ª Geração
15 anos após o primeiro modelo do reprodutor de mídias chegar ao mercado, a companhia continua apostando em novas versões para conquistar os consumidores. Entre as opções disponíveis atualmente nas lojas, a versão Nano de sétima geração se destaca pelo tamanho compacto e pela velocidade de operação.
Com capacidade interna de 16 GB (14,7 GB efetivos), o dispositivo se configura como uma boa opção para quem deseja escutar músicas, podcasts e estações de rádio com comodidade. No entanto, em um mundo cada vez mais repleto de smartphones com preço (e funções) semelhantes, é difícil justificar o investimento necessário para levar o gadget para casa.
Design
Respeitando o nome determinado pela Apple, o modelo Nano possui um tamanho bastante discreto que se encaixa facilmente em qualquer bolso. A parte frontal é quase totalmente preenchida pela tela de 2,5 polegadas, sendo o único detalhe notável nessa área o botão Home semelhante ao usado no iPhone e em outros produtos da companhia. visual geral é bastante minimalista, e os botões usados para ajustar o volume, pausar a reprodução de arquivos e ligar/desligar o produto surgem de forma discreta. O tamanho compacto do modelo faz com que ele repouse confortavelmente sobre a palma da mão sem ter que fazer sacrifícios em sua acessibilidade.A parte inferior do Nano apresenta uma entrada de 3,5 mm para conectar fones de ouvido e uma conexão Lightning usada para recarregar o dispositivo e realizar a transferência de arquivos a partir de um computador. Com um peso bastante reduzido, o iPod Nano tem uma estrutura de alumínio que passa a impressão de que estamos lidando com um produto “Premium”.
O material usado pela fabricante só peca por ser bastante suscetível a marcas de suor e impressões digitais, mesmo quando lidamos com ele de forma moderada. Isso é especialmente visível no modelo com a cor preta que usamos como base para a realização desta análise.
Desempenho
Usar o iPod Nano de sétima geração se trata de uma experiência essencialmente offline. Em outras palavras, você vai precisar ter um computador com o iTunes instalado para conseguir alimentar o dispositivo com as músicas e podcasts de sua preferência — a única função que é possível usar sem cumprir esse pré-requisito é a de rádio FM.A interface oferecida pela Apple pode ser considerada uma versão bastante simplificada do iOS. Há atalhos para músicas, podcasts, vídeos, fotos, rádio, ajustes no relógio e para a área Fitness+, que registra a quantidade de passos e calorias que você gastou durante a prática de corridas ou caminhadas (o recurso é compatível com o sistema Nike+, que oferece registros mais precisos).
Através do ícone de configurações, você pode modificar diversos aspectos do funcionamento do dispositivo. A fabricante oferece uma grande variedade de idiomas, opções de imagem de fundo e alternativas de acessibilidade: o recurso “VoiceOver” auxilia pessoas com deficiências visuais e é possível inverter as cores de tela, restringir o áudio ao modo Mono e configurar um sistema de legendas ocultas dependendo de suas necessidades.
O iPod Nano cumpre bem sua função de reproduzir áudio, oferecendo uma interface baseada em toques e gestos fácil de se de acostumar. Ao optar pelo uso de memória flash, a Apple garante uma transição rápida entre faixas e impede que o aparelho dê “pulos” quando é usado durante a realização de práticas esportivas — problema comum aos modelos mais antigos que usavam discos rígidos.
via http://www.tecmundo.com.br/ipod-nano-setima-geracao/102786-review-ipod-nano-7-geracao.htm